A transformação na dinâmica dos espaços domésticos impacta na arquitetura tanto no interior quanto no exterior das casas e apartamentos. As cozinhas são o principal exemplo dessa transformação. Historicamente consideradas espaços de trabalho marginalizados na arquitetura, elas têm ganhado mais protagonismo enquanto espaços de estar, o que impacta não somente no tamanho dos espaços e em sua organização, como também nos revestimentos que são utilizados.
Ao ganharem mais protagonismo, as cozinhas se tornam muitas vezes o centro da casa, integradas com espaços como a sala de jantar, ou ainda a sala de estar, jardins, varandas e, a depender do espaço disponível, até com dormitórios ou home offices. Essa integração não interfere somente na organização dos espaços, mas também no tipo de revestimento que está sendo utilizado nas paredes e bancadas.
Uma vez que os espaços de preparo têm necessidades diferentes dos espaços de estar, é preciso combinar revestimentos frios com quentes, materiais diferentes e texturas opostas para garantir que o espaço se torne agradável. Essa combinação incluir uma série de revestimentos que antigamente eram desconsiderados no espaço da cozinha.
Os revestimentos mais comuns nas cozinhas são os frios, como azulejos, cerâmicas e ladrilhos, ao passo que os mais indicados às áreas de estar são os quentes, como a madeira ou tijolo. Além das paredes, as cozinhas também têm grandes superfícies de armazenamento, que normalmente são de marcenaria revestidas com placas naturais de madeira ou sintéticas, mas também podem ser de vidro ou metal, por exemplo. Por fim, as cozinhas contam com bancadas de trabalho molhadas e secas, que precisam ter materiais específicos para garantir o funcionamento adequado, como as pedras naturais ou artificiais.
Combinar diferentes materiais, texturas e cores pode ser um desafio. Veja a seguir inspirações em residências e apartamentos que misturam um ou mais materiais diferentes: